Dia 7

Ah, day off! Hoje a desculpa para não ter havido pequeno-almoço foi um pouco de preguiça antes de seguir para o jogo do Fulham. Parámos no Tesco antes de ir e comprámos comida. No meu caso, foram 4 bolas de pão por £1 (promoção), queijo e uma garrafa de água. O Rui entretanto deu um pulo no McDonalds para comprar dois pacotes grandes de batatas fritas e fomos comendo a caminho do estádio. O Fulham ganhou 4-0 ao Charlton (FA Cup) sem ter impressionado mas valeu bem a visita. Ficámos numa zona do estádio diferente da habitual, na bancada central, perto de uma das balizas e a 5 ou 6 cadeiras do relvado.

Depois do jogo viemos a casa, visto que os planos para ir ao Underworld ver Harms Way e Dead End Path caíram por terra. Passámos no Tesco para o Rui comprar uns ingredientes que viriam a servir para uma boa rodada de batidos de... frutos de bosque e beterraba? Não me lembro bem. Estava bom e soube bem, mas ao início não pude deixar de estranhar um leve sabor a terra. Dizia o Rui que ficámos imunes a qualquer doença para o resto do Inverno e não posso não esperar que assim o seja!

Fomos jantar a um mexicano no centro (o Chipotle) que não conferiu por demais. Comi uns tacos que, ainda que estivessem melhores do que os que comi aqui em Hammersmith, não valiam o preço que paguei por eles. Pelo mesmo preço devia conseguir comer, no mínimo, 10 ou 12 tacos nos Estados Unidos. True story! Bom, pormenores aparte, o importante a reter é que não creio que lá voltemos a ir.

Entretanto, hoje foi o fim da primeira semana. Parabéns a mim, que aguentei perfeitamente sem um pingo de tentação (ok, talvez um pinguinho só). E que tal? Bom, vou ser honesto e dizer que até agora não custou. Sim, preferia beber uma Cola e acho que algumas refeições perdem muita da mística se não forem acompanhadas por um refrigerante. Fruto do hábito? Possivelmente. Ao contrário do que várias pessoas (que notoriamente não lidam comigo numa base regular) questionaram ou afirmaram que aconteceria, o meu humor manteve-se inalterado.

Eu tenho para mim que a primeira semana de qualquer decisão é sempre a mais complicada por nunca ser tarde para desistir. É mais difícil desistir a meio do que no início e como tal, sinto que chegar ao fim da primeira semana é assim como um pequeno feito. Sinto-me bem comigo mesmo e tirei a limpo o mais importante: não sou, definitivamente, viciado em açúcar. Se o fosse, provavelmente não tinha resistido a uma das várias situações em que me encontrei sozinho com doces à minha volta e onde facilmente lhes fechei os olhos.

Ao fim de uma semana, a minha conclusão é que não acredito que vá alguma vez reduzir demasiadamente no açúcar, mas creio que depois deste teste vá consumi-lo de uma forma mais consciente e menos "à que se lixe". Façamos então, em jeito celebratório, um brinde de água ao fim da primeira semana, venham as restantes!